Sempre ouvi dizer que o que é verdadeiro, volta. Mas ao longo da minha vida, apesar de curta, tenho-me apercebido de que afinal as coisas que são verdadeiras nunca chegam a ir verdadeiramente embora, apenas se ausentam pois o sentimento de saudade permanece num espírito de esperança da sua volta. E se o que tu pensas que é verdadeiro foi embora... Então, deixa ir. É sinal que não era verdadeiro, ou se foi, já deu o que tinha para dar e durou o que tinha para durar. As coisas acontecem lentamente porque simplesmente têm que acontecer e nada as pode mudar ou forçar a acontecer, é o destino, é o Karma e ao fim de tudo, tudo muda e a nossa vida dá voltas e voltas até que o seu fim não se compara sequer com o seu princípio, mas deve existir progressos quanto ao conhecimento, à inteligência... Tudo.
Apesar de protagonistas da vida, pouco conseguimos ou podemos mudá-la quanto ao seu desfecho e destino, mas não nos podemos esquecer que esse destino deriva das nossas escolhas e deriva de nós, logo, o que acontecer será por obra do destino mas também acontecerá como efeito das nossas escolhas que, boas ou más, traçarão um dos destinos que nos era proposto ao enfrentar uma situação. Afinal, é tudo uma grande confusão mas no meio de tudo existem sempre os momentos bons que são isso mesmo, bons. E é a esses mesmos que temos que começar a dar mais valor para sermos adeptos do progresso e não da regressão que está ligada ao negativismo.
Se queremos, conseguimos. Para conseguirmos, lutamos.
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